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Método dos três níveis para observar as transformações do paciente - Crianças

Observando as transformações em uma análise de crianças

Coordenadoras: Marina Altmann e Griselda Rebella, (APU)

Participantes: mínimo 4 e máximo 12 (Membros e Candidatos)

Idioma: Espanhol e Português

Horário: Terça-feira, 15 de outubro, das 9h30 às 18h30, com intervalos para almoço e café.

O modelo de três níveis de observação das transformações do paciente infantil (Altmann de Litvan, Marina et al., 2015) propõe observar o mesmo material em três níveis, como um microscópio no qual ampliamos diferentes visões. Essa observação é feita a partir de diferentes momentos significativos da análise escolhidos pelo analista para a apresentação do material.

A transmissão que o analista faz do seu paciente é recebida pelo grupo em diferentes registos: o do texto escrito, o da transmissão oral e o do trabalho de grupo de discussão. Todas estas formas levam a que o paciente ganhe "nova vida", de modo que a surpresa e a descoberta surgem do trabalho com os diferentes níveis.

O primeiro olhar é aquele que o analista apresenta quando transmite a um terceiro o material do seu paciente sob forma fenomenológica.

Nível I. Descrição fenomenológica das transformações

Que aspectos do material (fornecido pelos pais, professor e criança) sugerem mudanças positivas, negativas ou inexistentes?

Mudanças no ambiente? (acontecimentos familiares como separações, divórcios, mortes, nascimentos, acidentes, mudanças etc.).

Mudanças no processo de tratamento: como é que a criança o aceita (por exemplo, atitude em relação ao ambiente), como é que a criança utiliza o terapeuta e as suas intervenções, a sua própria mente e corpo durante a sessão, qual é a perspectiva do terapeuta, do paciente e dos prestadores de cuidados e professores da criança sobre as mudanças, que partes do material clínico têm uma ressonância especial com os participantes no que diz respeito a possíveis transformações, como é que a criança utiliza o terapeuta e as suas intervenções, qual é a própria mente e corpo da criança durante a sessão, qual é a perspectiva do terapeuta, do paciente e dos prestadores de cuidados e professores da criança sobre as mudanças?

Uma segunda visão é através de diferentes dimensões

Nível II. Identificar as principais dimensões da mudança

1. Experiência subjetiva da doença.
2. Padrões de relações interpessoais
3. Principais conflitos intrapsíquicos
4. Funcionamento mental ou da personalidade. Estrutura

Trabalharemos, de acordo com o material, com algumas das seguintes dimensões.

A terceira visão é a que nós analistas utilizamos mais frequentemente, que é através de que quadro conceitual este paciente olhou para o analista.

Nível III: Testar as hipóteses explicativas da mudança

Qual é o foco do analista? que hipóteses ele formulou sobre o paciente? quais são suas teorias implícitas? que hipóteses alternativas seriam viáveis?

Por fim, perguntaremos como as mudanças ou não-mudanças foram possíveis em relação ao modo como o analista trabalhou com os aspectos transferenciais e contratransferenciais e em que medida colaborou com o analista na análise.

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